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7 Principais Riscos para as Quedas de Idosos e o que Fazer para as Prevenir

7 Principais Riscos para as Quedas de Idosos e o que Fazer para as Prevenir

7 Principais Riscos para as Quedas de Idosos e o que Fazer para as Prevenir

Vários fatores contribuem para uma possível queda na terceira idade. Com o avançar da idade, chegam cada vez mais complicações de saúde que reduzem a qualidade de vida e a autonomia da pessoa idosa. Cabe ao cuidador avaliar os riscos e tomar medidas para prevenir possíveis quedas de idosos, que em muitos dos casos são portas abertas para a vinda de problemas de saúde mais graves.

Fizemos um resumo dos principais riscos para o aumento das quedas de idosos nas próprias residências e o que fazer para evitá-las.

  1. Declínios na Aptidão Física

Muitos adultos tornam-se menos ativos com o avançar da idade, o que agrava os efeitos físicos do envelhecimento. Deixar de praticar exercícios leves regularmente resulta em redução da massa e força muscular (sarcopenia), diminuição da massa óssea, falta de equilíbrio e coordenação e flexibilidade reduzida. A condição física, neste caso a falta dela, aumentam o risco de queda dos idosos, mas também aumentam a probabilidade de sofrer uma lesão grave e ter uma recuperação mais longa e difícil.

  1. Visão Reduzida

As doenças oculares relacionadas à idade dificultam, se não impossibilitam, a identificação de obstáculos e potenciais riscos de queda, como degraus ou soleiras, elevações ou depressões no pavimento, ou até simples objetos. Mesmo que um idoso esteja em ótimas condições físicas, deixar de ver e perceber com precisão os obstáculos ou mudanças no nível do solo pode levar a uma queda perigosa. Recusar-se a seguir as recomendações do médico para o tratamento, incluindo o uso de óculos e o uso do equipamento necessário para visão subnormal, também pode contribuir para as eventuais quedas.

  1. Efeitos Colaterais de Medicamentos

Uma grande variedade de medicamentos aumenta o risco de queda de um idoso. Efeitos colaterais, como sonolência, tontura e pressão arterial baixa, podem contribuir para um acidente. Sedativos, antidepressivos, antipsicóticos, opioides e algumas drogas cardiovasculares são os culpados mais comuns. Um estudo nesta área revela que em adultos mais velhos, 39% dessa faixa etária toma cinco ou mais medicamentos prescritos. A polimedicação aumenta o risco de reações adversas a medicamentos e quedas relacionadas a medicamentos. Lembre-se de que medicamentos de venda livre e suplementos dietéticos também podem ter efeitos colaterais poderosos e efeitos sinérgicos.

  1. Doenças Crónicas

Condições de saúde, como a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer e a artrite, que afetam o equilíbrio, a força física, a integridade das articulações e/ou a função cognitiva, contribuem para as quedas. A má saúde física aumenta o risco inicial de queda de uma pessoa e minimiza a sua capacidade de responder a perigos e da recuperação de acidentes, como tropeçar ou escorregar. A neuropatia periférica, ou danos nos nervos, pode causar dormência nos pés, tornando muito difícil para um idoso sentir os riscos ambientais e se locomover com segurança.

  1. Procedimentos Cirúrgicos

Substituições de quadril e outras cirurgias podem deixar uma pessoa idosa fraca, com dor e desconforto e menos móvel do que antes do procedimento. Isso pode ser temporário, enquanto o paciente se cura ou se tornar um problema novo e duradouro. A reabilitação na terceira idade é crucial para ajudar os idosos a recuperar plena e rapidamente as suas habilidades físicas, cognitivas e funcionais.

  1. Obstáculos e Condicionantes à Mobilidades

A maioria das quedas ocorre dentro ou perto das casas dos idosos. Fatores ambientais, como pouca iluminação, desordem, áreas degradadas, tapetes soltos, pisos escorregadios e falta de equipamentos de segurança, (por exemplo, barras de apoio, rampas, elevadores) podem comprometer a segurança de um idoso. Em muitos casos, as condições de vida inseguras levam a acidentes e quedas que impedem os idosos de envelhecer no local.

  1. Riscos Comportamentais

O risco de queda de uma pessoa também é influenciado pelo seu estilo de vida e comportamentos. Isso inclui os tipos de atividades nas quais eles se envolvem, o nível de exigência física que essas atividades exigem e a sua disposição e capacidade de se adaptar a uma rotina mais segura. Por exemplo, o banho é uma atividade normal, mas pode envolver algum risco, especialmente se tiver de entrar e sair de uma banheira sem apoios ou ajudas. Considerando as condicionantes da idade, o risco de cair na banheira é muito maior e mais perigoso. Recusar a mudança de comportamentos e ignorar novas ou crescentes dificuldades é um problema sério, porém comum, que contribui para quedas em pessoas idosas.

Uma queda raramente ocorre devido a apenas um dos motivos acima. Quando qualquer um destes fatores se combina, pode levar a uma lesão grave, possivelmente fatal. Mesmo que o seu familiar tenha a sorte de escapar ileso de uma queda, a experiência pode deixá-lo abalado. Infelizmente, o medo de cair novamente pode fazer com que se retraia e se tornem mais sedentários, o que muitas vezes leva a um maior declínio físico e até mental. Para manter o seu familiar saudável e em segurança, saiba como pode ajudar a modificar a casa e o estilo de vida para melhorar a segurança e prevenir quedas.

Quedas de Idosos

Principais Ações na Prevenção de Quedas:

  • Remover possíveis objetos das zonas de passagem;
  • Repensar mobiliário com esquinas vivas ou outras características que, em caso de queda, a possa agravar;
  • Substituir ou remover tapetes escorregadios, altos ou que possam causar acidentes;
  • Criar rotinas para que o idoso não tenha de se deslocar pela casa quando está só;
  • Consciencializar o idoso para cumprir as recomendações de saúde dadas pelo médico de forma calma e respeitadora, para que o idoso não se sinta mal consigo mesmo, ou que sinta que está a incomodar a vida de quem o rodeia. Gerir as emoções é um dos principais fatores para manter a qualidade de vida, tanto do idoso, como do cuidador.

Na MedPartner colaboramos com especialistas de várias áreas do mercado da saúde para ter ao seu dispor as soluções mais adequadas a cada problema. No caso de verificar algum sintoma em si mesmo ou na pessoa que cuida, consulte o seu médico para obter o melhor diagnóstico e posterior tratamento. Deste lado, estaremos disponíveis para aconselhar as melhores práticas para a manutenção da condição, seja disfagia, sarcopenia, incontinência, úlceras por pressão, entre outras.

Fale com a nossa equipa para saber mais.



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